18 de outubro de 2008

Isso nem tem mais nome.

Às vezes meu único motivo, minha única alegria, minha única satisfação

É fingir que eu não sou eu.

Mas quando me volta a sensatez,

Quando me volta a razão,

Quando se desfaz toda a atmosfera de sonho que me envolve,

Eu olho no espelho e tenho vontade de chorar.

Porque eu continuo sendo eu.

A minha vida continua sendo a minha vida.

Os meus pensamentos continuam matando tudo o que porventura eu poderia me tornar.

E geralmente eu convivo muito bem com isso,

Mas às vezes, só às vezes, feito hoje,

Isso dói e dá vontade de chorar.

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