Isso nem tem mais nome.
Às vezes meu único motivo, minha única alegria, minha única satisfação
É fingir que eu não sou eu.
Mas quando me volta a sensatez,
Quando me volta a razão,
Quando se desfaz toda a atmosfera de sonho que me envolve,
Eu olho no espelho e tenho vontade de chorar.
Porque eu continuo sendo eu.
A minha vida continua sendo a minha vida.
Os meus pensamentos continuam matando tudo o que porventura eu poderia me tornar.
E geralmente eu convivo muito bem com isso,
Mas às vezes, só às vezes, feito hoje,
Isso dói e dá vontade de chorar.
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