14 de agosto de 2008

Ruim de fala.

Eu peço desculpas e lamento.

Peço desculpas porque é a única coisa que posso e sei fazer.

Não posso fazer mais nada se o sentimento que eu sentia acabou por morrer.

E peço desculpas por fazer a única coisa que eu sei: escrever.

A vida é tão curta e a gente é tão cheio de tudo que a melhor coisa que se pode fazer é viver.

E tudo bem, eu sou esquisita e temperamental.

Mas é só o que eu sei ser, porque isso tudo está dentro de mim.

E eu peço desculpas por acordar calada e ir dormir falando.

Essa sou eu.

E eu sou inconstante.

E eu posso pedir desculpas por sentir o que sinto, mas não posso pedir desculpas por ser inconstante.

Não posso pedir desculpas por num dia querer fugir das pessoas e no outro me abrir para o mundo.

Essa sou eu.

E se o tempo passou e eu senti que tudo foi ficando pequeno, foi diminuindo e sumindo junto com o vento,

Eu peço desculpas, mesmo não tendo controle do vento que bate em mim.

Só que agora ele bateu, tudo caiu no chão e ele foi embora.

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