15 de fevereiro de 2008

El gran finale

   Entrei em casa e a deixei em meu sofá. Coloquei alguma música e dei-lhe um comprimido para ressaca. Uma coisa que eu não faria jamais seria aproveitar-me do fato de que ela estava bêbada.

   Conversamos até as quatro horas da manhã. Ela parecia melhor. Também percebi que não era tão imatura quanto havia demonstrado ser no princípio. Gostava de boa música e lia bons livros. Passei a achá-la mais do que uma moça séria. Aos poucos o assunto foi acabando e os comentários surgiam logo após uma grande pausa. Eu bebia e olhava para fora da janela. Virei-me e perguntei:

- Sei que tudo passou e não me consideras mais um velho tarado. Mas por que diabos encarou-me durante aquela janta? Por que fazia caras e bocas? Se você nada queria?

- Eu nunca disse que não queria nada. A verdade é que eu sou bastante tímida, mas gosto do seu jeito. Você é alto, grande, tem a voz grave e seus cabelos brancos são um charme. Mas quando vi tudo acontecer tão rápido fiquei com um pouco de medo. Eu não sabia como agir. Lhe provoquei mas não sabia ao certo o que fazer depois...
- Entendo. Você não passa de uma garotinha sem experiência.
- Talvez eu seja mesmo uma garotinha sem experiência. Mas nunca vou adquirir experiência se continuarmos aqui a olhar um para o outro.
- Tem razão. Não é todo dia que uma menina vinte anos mais nova resolve conhecer meu apartamento...

   Cheguei mais perto dela e toquei a pele macia. Era branca e aveludada. Deus! Que sorte a minha ainda ter a chance de tocar em uma pele daquelas. Dei-lhe um beijo e desci a mão para dentro de sua calça. A garota tremeu. Tremeu como se fosse a primeira vez que alguém fazia aquilo. E talvez fosse verdade. Massageei o clitóris. Ela gemia.

   Uma loira de vinte anos gemendo na minha mão. Fiquei com o pau duro. Continuei acariciando sua buceta enquanto chupava-lhe os seios. Seus gemidos eram doces. Abri as calças e meti-lhe. Ouvi um grito abafado. Metia e beijava. Cavalgava sobre ela, eu a sentia por dentro. A tocava e ficava cada vez mais excitado em ver aquela carne nova em minhas mãos. Gozei e a abracei, ficamos deitados sobre o sofá. Eu não tinha certeza se a havia feito gozar, mas tinha certeza de que havia se divertido. Talvez eu continuasse um insensível. Talvez eu continuasse a pensar em mim mesmo. Mas isso não importava. Tocar aquela moça séria fez com que eu rejuvenecesse dez anos. Para mim, aquela havia sido uma noite incrível. A primeira de muitas que eu planejava ter. Não apenas com ela, mas com todas as menininhas que ousassem passar pelo meu caminho.

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