10 de novembro de 2007

Os seios dela

Os seios dela me lembravam pães macios e quentinhos saindo do forno.

Lembravam a minha mãe quando fazia pão aos sábados.

Ah! Os seios dela: as colinas da alegria, onde eu descia feito criança vadia que nada tem a fazer.

Eu escorregava e brincava por entre os seios e quando cansado, bastava encostar a cabeça e dormir

feito um anjo em seus travesseiros.

Os seios dela eram para mim qualquer coisa menos seios.

Eram mais que seios. Eram melhores que seios.

Eram o sublime, o belo, o gostoso e o desejado.

Porções de felicidade que eu provava quando me sentia cansado.

Eram a sutileza que existe nas pequenas coisas palpáveis.

A delicadeza que existe naquilo que se tem sem pedir.

A alegria de ter, apenas.

Um comentário:

Anônimo disse...

\o/
nossa... bem bom isso hein!
sensacional =]