24 de maio de 2007

Sobre os seres imbecis que habitam a Terra.

Quando crescemos? E por que crescemos? Por que largamos as fraldas e mais tarde a boneca ou o carrinho?

Crescemos para perpetuar a espécie, para ganhar dinheiro para o sustento nosso e da família...

Tudo bem, eu aceito essas respostas. Mas poderíamos continuar tendo a inocência da criança, poderíamos crescer sem tentar comer a cabeça uns dos outros. Poderíamos crescer sem continuar com os resquícios ruins da infância, onde uma criança quer ter o brinquedo melhor que a outra...

A única diferença é que os brinquedos, quando crescemos, custam mais caro. É um carro, é uma casa, é uma roupa melhor, é uma casa na praia, é um cachorro com pedigree, é o creme dental de cinco reais e não o de dois.

Analisando os adultos cheguei à conclusão de que eles utilizam tudo de ruim que tinham quando crianças e ampliam isso elevado ao nível 10. Um adulto não passa de uma criança grande, invejosa, mesquinha e mentirosa, cujo único objetivo não é o próprio bem-estar, muito menos o bem-estar dos outros. O único objetivo é aparentar ser alguém importante, mais importante do que de fato é e utilizar-se disso para fazer outras crianças grandes sofrerem por não possuírem tais atributos. Os adultos são patéticos. Eles vivem uma vida inteira tentando juntar coisas para chegar ao final e descobrirem que não tem nada.

Alguns adultos aprendem alguma lição ao fim da vida, escrevem textos e tentam sentir-se importantes pois pensam que estão ajudando alguém com isso.

O fato é que adultos não constróem pontes para ligar uma terra à outra. Adultos constróem pontes para terem seus nomes associados à arquitetura dela.

Adultos não fazem nada de graça.

Eu tenho 22 anos e poderia ser considerada uma jovem adulta, exceto pelo fato de que não quero ser uma adulta, pois acredito que tendo o suficiente para ter uma vida confortável, as pessoas não precisariam ter mais nada. Um adulto com três casas, cada uma em um estado diferente, só pode ser um idiota. Ele não precisa, realmente, de três casas. Ele viveu metade da vida na casa dos pais e não morreu por isso. Adultos são esnobes. Adultos estão sempre insatisfeitos com o que têm. Não, de maneira nenhuma quero me tornar igual a eles.

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