1 de julho de 2008

Ciranda cirandinha

E das coisas de sempre,

Sempre sobra:

Uma conversa mal conversada,

Uma palavra mal interpretada,

A sua cara de braba.

*

E das conversas de ontem sempre recordo:

A vida que se repete,

O sempre que sempre esquece

De inventar uma dança nova.

*

E nas voltas que o mundo dá,

A ciranda cirandinha

Sempre volta a cirandar.

E quem estará na roda?

Só o tempo é que dirá.

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