Não somos o que gostaríamos de ser, na maioria das vezes.
E isso é absolutamente normal. Ser o que se quer nem sempre é possível.
Eu entendo que sonhar faz parte do processo. Mas sonhos são sonhos e realidade é outra coisa.
Começo a mandar a síndrome de Peter Pan embora.
É hora da despedida. E despedidas sempre são tristes.
Sempre levam algum pedacinho legal da gente embora.
Eu não queria mandá-la embora. Mas existem as coisas que nós temos que fazer e outras que gostaríamos.
Aquele sonho de fazer algo que do qual se gosta muito eu mando embora junto com minha síndrome.
Afinal, eu vou fazer 23 anos, nessa idade ninguém sonha mais e quem sonha é apedrejado por todo mundo à sua volta.
Chega de levar pedrada agora.
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