10 de abril de 2007

Sobre alegria e botões

Wander Wildner não consegue ser alegre o tempo inteiro...

Muito menos eu, muito menos eu,

Que não vendo discos e nem sei cantar.

Nem rebolar eu sei...

Eu não sei ser alegre o tempo inteiro,

Pra falar a verdade, nem hal-time, nem half-time.

Não é que eu não queira,

É que me falta aquele botão que os outros têm.

Aquele botão que você aperta e o riso sai fácil.

Aquele botão que faz algumas pessoas fingirem.

Aquele botão que faz a gente conseguir as coisas na vida,

Mesmo que na realidade a gente não possa,

Mesmo que pra isso a gente minta,

Eu não tenho aquele botão, mas que droga!

Maldito defeito de fabricação...

Alguns afirmam ser uma virtude nascer sem ele,

Eu acho que não.

Pela falta desse botão eu choro e às vezes acho que não tem pra onde ir.

Ser falso deve ser vantajoso, já que tanta gente é.

Eu queria ser forte,

Pra ser alegre o tempo todo.

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